Confira orientações do Centro Estadual de Vigilância em Saúde sobre varíola dos macacos

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde através do Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde publicou uma nota informativa conjunta com orientações para prevenção e controle da monkeypox, ou varíola dos macacos, nas comunidades escolares.

A monkeypox é uma doença viral, transmissível através do contato com pessoas ou animais infectados. Em 2022, a doença foi declarada como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em razão da ocorrência de um surto em que vários países notificaram casos pela primeira vez, a exemplo do Brasil.

A transmissão entre humanos ocorre por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados, sendo que o contato direto com a pele ou com objetos contaminados tem papel fundamental. A maior parte dos casos confirmados, até o presente momento, tem relação com o contato físico, incluindo os contatos intradomiciliares, ou seja, pessoas que moram na mesma casa, e compartilham utensílios como toalhas ou lençóis.

Entre as principais medidas de prevenção direcionadas para toda a comunidade escolar (alunos, pais/responsáveis, trabalhadores) estão:

 Higienizar frequentemente as mãos, na entrada na instituição, antes e após a alimentação, antes e após a ida ao banheiro, após contato com superfícies em geral (como grades, maçanetas, mesas, etc.). Se possível, complementar a higienização das mãos com álcool em gel.

 Manter objetos para uso individual, como garrafas d’água e utensílios de alimentação (copos, pratos, talheres), evitando o compartilhamento sem a devida higienização entre os usos.

 Fazer uso de máscara cirúrgica, sempre que possível.

 Utilizar a etiqueta respiratória: cobrir a boca e o nariz com o cotovelo ou com um lenço de papel, ao tossir ou espirrar.

 Comunicar imediatamente a percepção de algum sinal ou sintoma relacionado à monkeypox, como surgimento de feridas na pele, boca, órgãos genitais, sensação de febre, caroços no pescoço, virilha ou axila.

 Evitar os contatos físicos que não sejam estritamente necessários, como abraços, beijos, apertos de mão.

Entre as principais medidas de prevenção sob a responsabilidade das instituições escolares:

 Disponibilizar lavatórios de fácil acesso, com sabão líquido e papel toalha, nos sanitários e/ou em áreas comuns.

 Disponibilizar, sempre que possível, dispensadores de álcool gel a 70% em pontos estratégicos para uso na higienização das mãos.

 Orientar o uso de máscaras para todos membros da comunidade escolar maiores de 02 anos de idade, durante a permanência no ambiente escolar ou no transporte coletivo. Manter os ambientes bem ventilados, optando sempre que possível por ventilação natural, com abertura de portas e janelas.

 Garantir a higienização (limpeza seguida de desinfecção) correta e frequente, diariamente e sempre que necessário, das superfícies em todos os ambientes, inclusive de classes, mesas, corrimões, maçanetas, acionadores de descargas, pias, torneiras e outros locais de contato manual.

 Realizar a limpeza e desinfecção frequente de objetos compartilhados como, por exemplo, telefones, controles de televisão, jogos de tabuleiros, brinquedos.

 Criar rotinas de lavagem de mãos ou higiene das mãos com álcool gel antes da entrada em refeitórios, bibliotecas, salas de jogos, entre outros locais.

Fonte: Assessoria de Comunicação

Data de publicação: 04/10/2022